Processo

      Para auxiliar na elaboração da proposta as equipes deverão cumprir etapas semanais e documentar suas produções.

      A equipe deverá escolher um@ líder em cada uma das etapas. @ líder distribuirá as atividades entre os membros da equipe e fará a síntese do que foi discutido no grupo. 



Etapa 1: Definir o farmacógeno, a indicação de uso e a categoria para registro (produto tradicional fitoterápico ou medicamento fitoterápico).

          A equipe deverá acessar a monografia da espécie vegetal para:

  1. Conhecer os farmacogenos da espécie, seus princípios ativos, seus usos tradicionais e suas atividades farmacológicas comprovadas.
  2. Escolher o farmacógeno para o desenvolvimento do fitoterápico e sua indicação terapêutica;
  3. Escolher se o produto será um medicamento fitoterápico ou produto tradicional fitoterápico, baseando-se nas informações de estudos etnofarmacológicos, pré-clínicos e/ou clínicos.

Etapa 2: 

Definir parâmetros para o cultivo manejo da planta medicinal e obtenção da droga vegetal.

        Para indicação de como a espécie deverá ser cultivada e seu manejo a equipe deverá usar o material de apoio Plantas para o Futuro - Região Nordeste e complementar as informações com a literatura científica para responder:

  1. Como deve ocorrer a obtenção das mudas?
  2. Quais tipos de irrigação são possíveis?
  3. Qual tipo de solo a espécie se adapta melhor?
  4. Quais melhoramentos no solo podem ser realizados?
  5. Qual (is) adubo (s) pode (m) ser utilizado (s) para o cultivo orgânico ou agroecológico?
  6. Qual a melhor época de colheita do farmacógeno escolhido?
  7. Como deve ser realizada a obtenção da droga vegetal?
Droga vegetal da espécie Mikania glomerata. Laboratório de Farmacognosia.
Droga vegetal da espécie Mikania glomerata. Laboratório de Farmacognosia.

Extratos de Matricaria chamomila. Laboratório de Farmacognosia.
Extratos de Matricaria chamomila. Laboratório de Farmacognosia.

Etapa 3: 

Definir o protocolo de obtenção do derivado de droga vegetal (DDV).

     Para esta etapa a equipe deverá acessar a monografia da espécie e outras bibliografias científicas complementares para:

  1. Procurar quais os derivados de droga vegetal relacionados ao farmacógeno escolhido possuem estudos que comprovem a sua atividade farmacológica de acordo com o uso definido para o fitoterápico;
  2. Decidir qual método e qual o líquido extrator deverá ser utilizado para obter o DDV, que seja adequado ao princípio ativo escolhido.

Etapa 4: 
Definir o protocolo de controle de qualidade quali e quantitativo. 

Com base no derivado de droga vegetal e princípio ativo escolhido, em conjunto com dados disponíveis na literatura, a equipe deverá:

Propor um protocolo de análise quailitativa e quantitativa para o marcador químico definido.

CCD analítica de óleos essenciais. Laboratório de Farmacognosia
CCD analítica de óleos essenciais. Laboratório de Farmacognosia

Etapa 5: 

Definir a forma farmacêutica, nome fantasia e layout de apresentação do fitoterápico.

A equipe deverá:

  1. Com base no uso escolhido para o fitoterápico e características do derivado de droga vegetal (baixa, média ou alta polaridade; sólido, semi-sólido, líquido) definir qual a forma farmacêutica para o protótipo proposto.
  2. Nomear o fitoterápico e escolher um layout de apresentação do produto.

Etapa 6: Apresentação da proposta.

  1.  A equipe deverá apresentar sua proposta de produto através do envio, do dossiê produzido, no AVA da disciplina.
  2. A equipe deverá escolher um representante para apresentar e defender seu protótipo de fitoterápico em reunião, com a presença de todas as equipes concorrentes e diretoria, para a escolha do melhor protótipo apresentado.
Inomatech Edu, 2020
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